
Salaverría sustenta que é impossível fazer convergência de conteúdos e profissionais sem o alicerce empresarial. Mas quais seriam as mudanças necessárias para que as empresas de fato enfrentem a realidade? Em primeiro lugar, deve-se abandonar os meios e reforçar as marcas. O maior bem não é o jornal Estado de Minas ou o jornal Folha de S. Paulo, mas as marcas Estado de Minas e Folha de S. Paulo. As empresas devem se desprender dos suportes e focar os conteúdos: é o que garante audiência.
Por fim, mas não menos importante, Salaverría defende que as empresas devem mudar a concepção global do processo. O negócio não está mais na venda, mas na forma de reter a atenção. Em vez de tentar empreender esforços para aumentar as vendas de jornais em banca, as empresas devem traçar estratégias para reter a audiência do público nos diversos produtos que oferece. Num tempo em que o próprio tempo é o recurso escasso, a atenção passa a ser primordial e pode gerar lucros para quem explora comercialmente o jornalismo.
Confira mais no blog e-periodistas, de Ramón Salaverría, e no blog Infotendencias.com, que divulga resultados de uma pesquisa em andamento sobre as experiências de convergência.
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