O ombudsman da Folha de S. Paulo, Mário Magalhães (foto ao lado), participou de um debate no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais . O tema central foi “A crise no jornalismo impresso”. Foi um debate de bom nível, com boa argumentação e que abriu o campo para reflexões. Abaixo, algumas explanações do ombudsman sobre tópicos bastante atuais e relevantes (em itálico, as opiniões de Mário Magalhães):
Internet
A internet se tornará, em breve, hegemônica e funcionará como uma “plataforma unificadora”.
Jornalismo impresso
Os grandes jornais perderam, nos últimos anos, muitos leitores e as tradicionais famílias proprietárias de conglomerados de mídia também perdem espaço para novos investidores.
Modelo de negócio na web
Os leitores demonstram que não estão dispostos a pagar pela informação jornalística na internet.
A publicidade que hoje é (ainda) muito forte nos jornais vai, de fato, migrar para o jornalismo on-line?
Afinal, quem vai pagar o custo do serviço noticioso na web? Isso vai mudar? Ninguém sabe...
O impresso com carro-chefe das informações
O jornalismo impresso é o esteio da reportagem que, por sua vez, é um dos gêneros mais nobre do jornalismo.
90% do que é debatido nos blogs dos jornalistas mais respeitados ainda é informação originalmente publicada em jornais e revistas.
Por que a figura do ombudsman não se disseminou na imprensa brasileira e mundial?
1 – Resistência do comando das redações e dos próprios jornalistas, que não querem ser criticados.
2 – É caro manter um ombudsman, principalmente em época de corte de custos.
3 – Temor de reconhecer o pioneirismo alheio.
4 – Crença de que a função do ombudsman é ineficaz.
Leia a coluna do ombudsman
Crédito da foto acima: Ana Carolina Fernandes/Folha Imagem
terça-feira, 4 de setembro de 2007
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